domingo, 15 de junho de 2008

Chorava eu quando o sol se pôs.
Não hoje porque não houve sol.
Apenas lágrimas e chuva.
Não aquela chuva deliciosa de há tempos.
Sem especificar, sem garantir. Ontem.
Lá atrás no passado.
Na memória, hoje. Bem presente.

A bailarina do meu quadro continua presa,
As cordas do violino desfizeram-se nas minhas mãos,
Enquanto os meus dedos as recordavam.
Basta! Não quero tocar, não quero ver, ouvir, saborear.
Não quero desvendar o mistério escondido em cada olhar.
Não quero pensar porque dói. Apenas.

Quero, afinal,
Esquecer.
(Na confusão dos meus pensamentos,
Avizinham-se novos Tempos...)

1 comentário:

Anónimo disse...

Estava o sol comunicando comigo, disse-me coisas que eu não sei sentir, mas prometo aprender sem recurso do sol, abri a janela, os seus ilustres raios entraram e como que me segredaram ao ouvido. Ouvi noc noc.. era alguém no meu branco ecrã disse-me que o sol não brilhava, que as nuvens pairavam sobre a sua serenidade e pensei, algum segredo está aqui comigo que não quer ser desvendado... Virei as costas, não ao sol, mas ao segredo.. falei com alguém especial, alguém que sabe ouvir, que me tem feito sentir o que a vida tem de bom, alguém que parece ser pessoa genuinamente humana.. não ela não sabia que intenções tinha o sol, mas sabia que o sol voltaria para me contar o que alguma vez me quis dizer. especial.. é palavra que posso atribuir, defino esse ser que me faz sentir tão bem! verde é a cor que designo, não pelo seu tom, mas pela sua positividade, algo que me faz bem, que me fascina, que me delicia, me faz deitar fora tudo o que consigo dar e tenho de melhor! sinceramente.. estou fascinado.. estou a esgotar o que consigo conter .. e em breve não resistirei em estar perto desse ser!

beijinho especial para alguém que não tem definição no dicionário de sinónimos fascinantes