segunda-feira, 26 de março de 2012

Os olhos são de vidro
e bate-lhes o sol
anda uma sombra na
parede, irrequieta com o movimento
do corpo.
É a minha dor atirada à
parede em bolas de tinta tensas
que se espalham no
branco-vazio da pedra.
Recorta-a, esfarrapa-a e cola-a numa
tela.
Expõe-me numa galeria
para que fora de mim,
histérica,
loucamente me veja ao espelho.