quinta-feira, 24 de julho de 2008

Estou só. Completamente só.
Deitada no escuro, inerte.
O frio gela o meu corpo.
Já não sinto.

Até as palavras me abandonaram.
Falha-me a voz, rejeito o pensamento.
Estou só. Completamente só.
E nem sequer a Primavera
Que me deveria dar flores belas,
Ósculos ardentes e raios de sol encantado
Se compadece e me devolve a vida.

Estou só. Completamente...
Só.

1 comentário:

Anónimo disse...

simmm!! Um texto cheio de razao!!

Gostei :)