Menina, que meiga és!
A luz que emanas cega-me!
Queres dar-me um beijo?
Vem!
(E de repente apenas sinto raiva
E ciúme e ódio. A menina matou o que de bom
Em mim vivia.
E agora estou caída no chão de mármore;
Apenas vejo sangue à minha volta,
Sangue de uma condenada ao veneno letal
Chamado inveja.)
domingo, 13 de maio de 2007
Acordei com uma nítida sensação de estranheza.
Sonhei com um passado que ainda magoa.
Recordações de uma flor bela e cheia de vida
Me vieram à memória.
O dia negro, a chuva, o fogo...
A morte do sol, da flor...
Onde estás, meu Amor do passado?
Será que ainda me recordas e adormeces feliz?
Por que veredas desconhecidas passeia a tua vida...
Sem mim, sem nós...?
Mas apenas vou sorrir e as lágrimas de saudade que cairão
Vão amenizar a dor que o coração sente por te ter perdido
Sem te dar um beijo de despedida.
Sonhei com um passado que ainda magoa.
Recordações de uma flor bela e cheia de vida
Me vieram à memória.
O dia negro, a chuva, o fogo...
A morte do sol, da flor...
Onde estás, meu Amor do passado?
Será que ainda me recordas e adormeces feliz?
Por que veredas desconhecidas passeia a tua vida...
Sem mim, sem nós...?
Mas apenas vou sorrir e as lágrimas de saudade que cairão
Vão amenizar a dor que o coração sente por te ter perdido
Sem te dar um beijo de despedida.
(É apenas um desabafo.
É segredo. Apenas preciso de arrancar estes sentimentos
De dentro de mim. Sem pressas. Sem esperanças.)
Os olhos não brilham. Os dias de chuva
Fazem parte da minha vida. O sorriso
Apagou-se. A esperança perdeu-se.
Porquê? Não sei. Não procurei um motivo válido;
Nem sequer menti.
As mãos não querem escrever. Estão cansadas.
O império da Alma ruíu. Apenas encontro vestígios
De um passado glorioso.
(Mas é apenas um desabafo.)
É segredo. Apenas preciso de arrancar estes sentimentos
De dentro de mim. Sem pressas. Sem esperanças.)
Os olhos não brilham. Os dias de chuva
Fazem parte da minha vida. O sorriso
Apagou-se. A esperança perdeu-se.
Porquê? Não sei. Não procurei um motivo válido;
Nem sequer menti.
As mãos não querem escrever. Estão cansadas.
O império da Alma ruíu. Apenas encontro vestígios
De um passado glorioso.
(Mas é apenas um desabafo.)
Noite escura e noite escura.
Dias de Primavera que enegrecem o meu mundo.
Não quero flores, não quero um céu azul.
Não quero folhas verdes nem arco-íris de desejo.
Não quero noites de Estio abrasador
Nem um mar azul e relaxante.
Quero adormecer na floresta cerrada
Que se apresenta a meus olhos;
Quero loucura, quero dor.
Quero-te.
Dias de Primavera que enegrecem o meu mundo.
Não quero flores, não quero um céu azul.
Não quero folhas verdes nem arco-íris de desejo.
Não quero noites de Estio abrasador
Nem um mar azul e relaxante.
Quero adormecer na floresta cerrada
Que se apresenta a meus olhos;
Quero loucura, quero dor.
Quero-te.
Já pressentira o último beijo quando me tocaste pela primeira vez.
E hoje quero ser rainha sem coroa,
Fogueira sem chama, flor sem fruto...
Não te desculpes. Não me peças para ficar.
Deixa-me partir já e esquecer as tuas palavras.
Deixa que o nosso mistério permaneça,
Deixa-me ficar aqui abraçada a ti até chegar a hora
De chorar sozinha para que não vejas a dor que sinto.
E resta a lembrança...
E hoje quero ser rainha sem coroa,
Fogueira sem chama, flor sem fruto...
Não te desculpes. Não me peças para ficar.
Deixa-me partir já e esquecer as tuas palavras.
Deixa que o nosso mistério permaneça,
Deixa-me ficar aqui abraçada a ti até chegar a hora
De chorar sozinha para que não vejas a dor que sinto.
E resta a lembrança...
terça-feira, 1 de maio de 2007
Segredo
É segredo.
É meu.
E tu não podes saber.
Não quero que saibas.
Não queremos que saibas.
É nosso.
Somos cúmplices de uma verdade incómoda.
É meu.
E tu não podes saber.
Não quero que saibas.
Não queremos que saibas.
É nosso.
Somos cúmplices de uma verdade incómoda.
E hoje não quero nem posso
Desprender o meu olhar do teu.
O meu beijo quer o teu.
A minha pele precisa da tua.
E se naquele Inverno eu tivesse seguido a Razão,
E se naquele Inverno tu tivesses seguido a Razão...
E hoje seguimos o instinto.
Mas tu não estás. Preciso apenas de te observar
Outra vez e deixar que te aninhes em mim.
Preciso apenas de me deitar a teu lado
E ver-te sorrir.
Desprender o meu olhar do teu.
O meu beijo quer o teu.
A minha pele precisa da tua.
E se naquele Inverno eu tivesse seguido a Razão,
E se naquele Inverno tu tivesses seguido a Razão...
E hoje seguimos o instinto.
Mas tu não estás. Preciso apenas de te observar
Outra vez e deixar que te aninhes em mim.
Preciso apenas de me deitar a teu lado
E ver-te sorrir.
Em cada olhar teu e apenas teu
Descubro as chamas onde arde
O teu desejo.
Em cada palavra tua sinto a intensidade
De um sentimento inesperado, incontrolável.
Em cada murmúrio um sorriso.
Em cada beijo uma história.
Em cada olhar teu e apenas teu
Está presente uma marca do meu;
O brilho do meu
Que pertence ao teu.
Descubro as chamas onde arde
O teu desejo.
Em cada palavra tua sinto a intensidade
De um sentimento inesperado, incontrolável.
Em cada murmúrio um sorriso.
Em cada beijo uma história.
Em cada olhar teu e apenas teu
Está presente uma marca do meu;
O brilho do meu
Que pertence ao teu.
Deixa-me segredar-te palavras loucas.
Deixa-me adormecer nos teus braços.
Mas deixa-me partir. Já não quero estar aqui.
Deixa-me murmurar-te palavras meigas.
Deixa-me olhar-te em silêncio.
Mas deixa-me ir. Já não quero estar aqui.
(Lês as minhas palavras gravadas num papel
Em voz alta. Os meus dedos calam-te.
Os teus olhos encontram os meus.)
Deixa-me adormecer nos teus braços.
Mas deixa-me partir. Já não quero estar aqui.
Deixa-me murmurar-te palavras meigas.
Deixa-me olhar-te em silêncio.
Mas deixa-me ir. Já não quero estar aqui.
(Lês as minhas palavras gravadas num papel
Em voz alta. Os meus dedos calam-te.
Os teus olhos encontram os meus.)
A bailarina dança no meu quadro.
As palavras bailam na minha alma.
Hoje não quero. Hoje quero.
O quê? Não sei. Não quero procurar.
A bailarina que dança no meu quadro
Seca as minhas lágrimas.
As palavras que bailam na minha alma
Ferem o meu ardente coração.
E tu subtilmente me sorris;
E cumplicemente me olhas
Para me beijares quando a noite cair
E as estrelas forem as únicas testemunhas.
As palavras bailam na minha alma.
Hoje não quero. Hoje quero.
O quê? Não sei. Não quero procurar.
A bailarina que dança no meu quadro
Seca as minhas lágrimas.
As palavras que bailam na minha alma
Ferem o meu ardente coração.
E tu subtilmente me sorris;
E cumplicemente me olhas
Para me beijares quando a noite cair
E as estrelas forem as únicas testemunhas.
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