sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Está a doer outra vez.
Progressiva, intensa e ferozmente.
Dói. Dói. Não pára de doer.
Não paro de recordar.

Dói ainda mais um sofrimento calado
E fingido.
Como dói olhar e não conseguir sequer
Encarar e disfarçar o ardente e recôndito
Sentimento.

Já não sei o que é dor.
A minha mão dói, o meu peito dói,
O meu frágil coração dói.
Tudo o que sou dói

Cada vez mais e não pára de doer
E magoar.
Não paro de sentir nem de abrir baús
De memórias vivas, marcas indeléveis
De felicidade.

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