sábado, 28 de janeiro de 2012

E então eu via o amor morrer
mais um bocadinho
às vezes em queda livre
no vazio
ou num tempo enrolado
em que nem um desfibrilhador
no máximo traria de volta um coração
desistente.
Segunda-terça-quinta...
sei lá
todos os dias eram bons para morrer.
num qualquer pararia.
os números caindo no ecrã
o som contínuo do aparelho
do pensamento culpado
sem hipótese de voltar atrás.

Sem comentários: