Tenho papel, tenho carvão.
Tenho vontade de ver os meus dedos negros e avermelhados.
Quero sentir o sangue a percorrer as minhas mãos.
Quero viver um sonho.
Quero alcançar o que não preciso.
Quero ver aquela folha branca com riscos
E formas que não conheço.
Quero ver um desconhecido que me dá prazer.
Quero apenas esboçar a alegria que nunca senti na vida
No simples murmurar de um pedaço de papel amachucado
Pelas mãos do poeta.
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