Diz-me, jovem, por que apagaste as marcas de sangue do meu esboço?
Ele não estava ferido!
Ele apenas quis ter vida e eu dei-lha!
Ele apenas quis sentir e eu...
Diz-me, jovem imaturo, por que rasgaste o meu esboço?
Estava guardado no baú das recordações e lá deveria continuar.
Apenas incendiaste o coração que há muito se habituara a sonhar e viver só.
Trouxeste-me noites e noites de esperança e dias e dias de amargura!
Mas conseguiste que o meu esboço se transformasse em mim.
Ele nunca foi ferido, mas eu já fui.
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