Peço perdão se não disse que te amava
No Estio abrasador em que me olhavas
Com ternura e me embalavas quando a noite chegava.
Se eu te tivesse dito, hoje não sorriria
Quando te envio um ósculo suave
Enquanto sonho com o pecado.
Peço perdão por um dia te ter amado,
Por uma noite te ter despertado a paixão,
Por te ter iludido.
Mas peço perdão ao meu triste coração
Por tê-lo feito sofrer ao escrever palavras
Que não sente, ao proferir infâmias que não o são.
segunda-feira, 19 de março de 2007
Nunca me iludiste.
Nunca me enganaste.
Apenas me desapontaste!
Nunca me traíste.
Nunca me esperançaste.
Apenas me envenenaste.
E hoje caio nos teus braços,
Prendes-me com teus abraços
Para que não te deixe.
E hoje quero-te quando a noite cai
E a tua mão toca a minha como um feixe
De luz que o nosso corpo atrai.
Nunca me enganaste.
Apenas me desapontaste!
Nunca me traíste.
Nunca me esperançaste.
Apenas me envenenaste.
E hoje caio nos teus braços,
Prendes-me com teus abraços
Para que não te deixe.
E hoje quero-te quando a noite cai
E a tua mão toca a minha como um feixe
De luz que o nosso corpo atrai.
Derrama lágrima de lânguida
Dor. O mar levou-te os pedaços
Que te dão vida.
Tu, uma pobre concha abandonada
Na praia lusitana, descansas junto da duna.
Mas estás desprotegida.
Uns negros olhos te contemplam.
Vêem a tua beleza quebrada
E espalhada no areal.
Mas gostam de ti
E guardam-te na memória
Sem esquecer nenhum traço.
Derrama lágrimas de venenosa Dor,
Concha da praia. O vento já te espalhou;
Varreu os teus pedaços da areia quente.
Dor. O mar levou-te os pedaços
Que te dão vida.
Tu, uma pobre concha abandonada
Na praia lusitana, descansas junto da duna.
Mas estás desprotegida.
Uns negros olhos te contemplam.
Vêem a tua beleza quebrada
E espalhada no areal.
Mas gostam de ti
E guardam-te na memória
Sem esquecer nenhum traço.
Derrama lágrimas de venenosa Dor,
Concha da praia. O vento já te espalhou;
Varreu os teus pedaços da areia quente.
Vem passear comigo, meu Amor.
Escuta o silêncio, envolve-te no odor
Do meu corpo e arranca-me a tristeza
Criada pela tua alma de fingida realeza.
Amor, colhe esta flor branca para mim.
Coloca-a suavemente em meus cabelos,
Recita-me d' Ele poemas belos
Para que me recorde de ti assim.
E não me deixes ir sem te falar
Do que descobri hoje
E que meras lágrimas me fez derramar
Na confusão de sentimentos que me foge
Do coração sem saber se te amo, se te odeio
Ou se apenas queres repousar em meu seio.
Escuta o silêncio, envolve-te no odor
Do meu corpo e arranca-me a tristeza
Criada pela tua alma de fingida realeza.
Amor, colhe esta flor branca para mim.
Coloca-a suavemente em meus cabelos,
Recita-me d' Ele poemas belos
Para que me recorde de ti assim.
E não me deixes ir sem te falar
Do que descobri hoje
E que meras lágrimas me fez derramar
Na confusão de sentimentos que me foge
Do coração sem saber se te amo, se te odeio
Ou se apenas queres repousar em meu seio.
Se ontem te disse que te queria
Hoje meu coração de ti renega.
Hoje a minha vida mudou;
Choro, dor e lágrimas.
Se ontem me imaginei em teus braços,
Hoje meu corpo rejeita o teu calor.
Hoje a minha vida pereceu:
É choro, é dor, é lágrimas.
Mas eu sei que esta noite
Virás de mansinho
E enfeitiçarás os meus olhos
Com palavras doces e mil e uma promessas.
Beijar-me-ás o rosto
E eu cairei nos teus perigosos ardis outra vez.
Hoje meu coração de ti renega.
Hoje a minha vida mudou;
Choro, dor e lágrimas.
Se ontem me imaginei em teus braços,
Hoje meu corpo rejeita o teu calor.
Hoje a minha vida pereceu:
É choro, é dor, é lágrimas.
Mas eu sei que esta noite
Virás de mansinho
E enfeitiçarás os meus olhos
Com palavras doces e mil e uma promessas.
Beijar-me-ás o rosto
E eu cairei nos teus perigosos ardis outra vez.
Não devia estar aqui.
Nem sequer devia pegar no lápis
E escrever estas linhas de dor.
Mas preciso de arrancar todo este veneno
De dentro de mim antes que seja tarde.
Mas preciso de te odiar
Para outra vez te querer.
Ela falou de ti, de vocês.
E eu? E nós?
Maldita! Maldito!
Malditos!
Mas ninguém pode saber. É segredo.
Nem sequer devia pegar no lápis
E escrever estas linhas de dor.
Mas preciso de arrancar todo este veneno
De dentro de mim antes que seja tarde.
Mas preciso de te odiar
Para outra vez te querer.
Ela falou de ti, de vocês.
E eu? E nós?
Maldita! Maldito!
Malditos!
Mas ninguém pode saber. É segredo.
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