domingo, 9 de setembro de 2007

A noite que se apresenta a meus olhos
Avizinha-se longa e sem sono.
Quero adormecer sem sonhar,
Sem imaginar, sem sofrer.

A noite dos meus olhos não é mais que solidão,
Não é mais que desalento.
Quero dormir, dormir,
Mas o coração não deixa.

Ingénua! Inocentes olhos que acreditaram nos teus
E que procuram (ainda!) um sinal de mentira
Na verdade cruel da vida!

Pobre de mim que, sem sono, adormeço nas Trevas
Para nunca mais acordar.

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