A noite que se apresenta a meus olhos
Avizinha-se longa e sem sono.
Quero adormecer sem sonhar,
Sem imaginar, sem sofrer.
A noite dos meus olhos não é mais que solidão,
Não é mais que desalento.
Quero dormir, dormir,
Mas o coração não deixa.
Ingénua! Inocentes olhos que acreditaram nos teus
E que procuram (ainda!) um sinal de mentira
Na verdade cruel da vida!
Pobre de mim que, sem sono, adormeço nas Trevas
Para nunca mais acordar.
Sem comentários:
Enviar um comentário