quarta-feira, 27 de junho de 2007

E de dia observas-me.
Sorrio para ti, para ele,
Para todos.
Rio-me contigo e com ele,
Com todos os que me rodeiam.

(Mas no olhar há uma marca...)

E de dia observas-me
E não reparas na minha inquietação.
Não percebes o movimento frenético
Das minhas mãos
Nem o momento em que não deixo que a lágrima caia.

(Mas no olhar há uma marca...)

E a majestosa noite chega.
Não há lua nem estrelas.
Apenas escuridão e frio, muito frio.
E tu não estás.
E eu quero falar
Mas a promessa cala-me a voz
E...

E não sei.
E tu não estás...
E tu não estás...
Está frio.
O meu corpo já não se move.

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