Nada posso fazer, não as posso impedir
De queimar o meu rosto e de ferir
O meu coração.
Nada posso fazer, não me atrevo a pedir-lhes
Clemência ou piedade.
Imperatrizes da minha vida, da dor.
Lágrimas cruéis, invulgares
Que tornam negras as folhas
E matam as flores e os sorrisos.
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