As palavras pertencem aos Poetas errantes
Que vagabundeiam pelas ruas mescladas de cinzento.
Na calçada um rasto de sangue, de vida e de memórias.
A noite que entretanto apareceu é agora o seu lar;
A lua o seu aconchego (quando espreita lá do céu);
Os passeios frios e sujos a sua cama.
Há ainda uns que têm um banco de jardim
E que dormem com todas as estrelas.
Há um que não dorme. Que escreve versos nas paredes.
Que se perde na imensidão da cidade, que ri da solidão
E que chora mal o sol nasce e o relembra do dia.
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