terça-feira, 4 de março de 2008

Verdadeiro, falso?
Não sei.
As flores existem,
A vida passa.

E depois?
Um dia irei abraçar o infinito.
Não quero realidade agora.
Estou saciada.
Amanhã deixo-a acariciar-me o cabelo.

Hoje quero quimera e mentira.
Hoje quero ver as estrelas ocupar
O seu lugar no belo firmamento.

Um dia serei uma estrela
Ou serei um sol, ou um planeta,
Ou até uma galáxia qualquer.
Longínqua, a anos-luz daqui.

Deixo o que não me pertence
E o que é meu. Mas levo a minha alma dentro do caco que sou,
Aquele que se escondeu no canto da sala vazia.

(Dentro de um frasco guardei o vento do Sul. Alguém o abriu - cruel Mão!
Fugiu-me tocando-me a face ao de leve, beijando-me o corpo, escondendo-me de mim...)

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