domingo, 22 de abril de 2007

Hoje quero desistir de mim. Desistir de nós.
Sinto o amargo sabor da derrota.
Sinto que perdi o que nunca me pertenceu.

Mas também sinto a força do teu desejo reprimido,
A do meu desejo reprimido e inconfessável.
E hoje quero apenas desistir...

Amanhã será um novo dia.
E eu sei que vou acordar sem forças para lutar
Ou sequer para me levantar da cama
E sorrir àqueles que me rodeiam.

(Sorriso falso, fingido. O meu sorriso pertence-te.)

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