domingo, 1 de abril de 2007

A parede branca acolhe a minha lágrima.
Estou numa sala vazia.
Tenho uma túnica negra
Que me purifica.

Estou só. Estou no centro da sala.
E estou feliz. Todos se foram embora.
Já não me sufocam. Já não tenho o sabre
De ouro a ameaçar a minha garganta.

Posso falar finalmente. Posso gritar aqui.
Sozinha. Completamente só. Sem ninguém.
Escuto uma música cândida proveniente dos céus!

Os puros anjos negros juntam-se a mim
Para festejar a minha liberdade,
Para festejar o meu sorriso.

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