domingo, 1 de abril de 2007

Não quero dar um título à solidão
Para que tenhas pena de mim.
Não quero fazer exortações
Para que me confrontes.
Não quero escrever
Para que não saibas o que sinto.

Afinal, não quero sentir, não quero chorar,
Não quero morrer neste naufrágio que é a minha vida.
Afinal, não quero que me craves sabres de mágoa no peito,
Não quero ver o meu sangue a sujar o mármore branco
Que acolhe o meu corpo antes de partir.

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