quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

De meu violino arranquei as cordas
Para que a chorar não voltassem.
Arranquei notas doloridas,
Angústias vespertinas.

De meu violino resta uma única corda
Que a ele se agarrou para nunca mais sair.
Resta a lágrima contida, o grito silenciado,
O maestro sem batuta, a orquestra sem melodia.

Quem sou eu se não um violino quebrado
Que chora noite adentro esperando
Pela mão que o irá consertar?

Sem comentários: