Se finges o que sentes,
Chegas mesmo a sentir?
Se escreves o que imaginas,
Que razão é a tua,
Que coração é o teu
Que é apenas vida?
Se finges o que sentes,
Onde está o coração
Que te fornece a sensação
E a arte?
Afinal, quem és tu e o que sentes,
Se é que sentes na confusão das sensações
Que só sentem aqueles que não conseguem sentir?
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