Agora que veio a noite
E que recordo sem cessar,
Uma profunda vontade de dormir me invade.
Não posso acordar amanhã, amanhã não!
Depois de amanhã já será melhor!
Senti-me esvair em sangue,
Em dor; uma dor imensa que não acalma
E que só queima.
Uma fogueira viva, intensa!
Ai! Pobre de mim, suplicante, lutando contra o Tempo
E acalentando -ainda- que a chuva e o Inverno voltem
Para que possa voltar a ser, pelo menos, contente.
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