E se eu removesse essas grades
Que impedem a Razão de planar?
E se eu, num simples gesto, destruísse
Essas barras de ferro que confundem os sentidos?
Grades da Razão, mantêm-na prisioneira
De um querer que não o seu.
Guardas atentos, perspicazes.
Celas escuras, frias.
E se eu renegasse esta ideologia?
E se eu quebrasse esta minha Razão
E deixasse fluir a Vida?
E se eu mentisse a mim mesma?
Tudo seria peculiar.
Ficaria cega pelo sol que, de vez em quando,
Me visita; ficaria queda, sem reacção.
Existiriam duas prisioneiras: eu e a Razão...
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