domingo, 17 de setembro de 2006

Presa no Tempo

Algemada aos minutos lentos
Que atravessam este meu relógio.

Terríveis ponteiros.
Cada movimento marca o início
De uma dor.

Presa no tempo que insiste em não passar.
Presa no tempo que não passa sem deixar
Marcas profundas de mágoa e desespero.

Mas contra mim não tenho forças para lutar.
Não sei distinguir o certo do errado,
O bem do mal, a noite do dia.

Para mim tudo é igual, tudo me é indiferente.
Tudo menos o tempo.
Esse gigante que insiste em arrancar pequenos
Pedaços de sorrisos que ainda existem em mim...

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