domingo, 24 de setembro de 2006

Mutação errónea

Deambulando pelos caminhos da vida,
Possuindo coragem, um olhar curioso.
Transformando o amargo em doce,
Sofrendo, acalmando a saudade.

Observando a vida, simplesmente fazes uma pausa.
Sentes a tua respiração.
Eu sei, precisas de te encontrar,
Mas não sabes qual o teu caminho.

Atiças a raiva que afinal também possuías,
Espalhas o dissabor e a mentira.
Atiras flechas de dor.
Não és tu.

Tu sonhavas! Tu bailavas ao som da tua música!
E agora?
Onde estão os teus desejos?
Não sabes! Eu também não sei.

Sei que mudaste...
Sei que não te reconheço.
Sei que o veneno humano circula nas tuas veias...

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