Numa primeira análise, na história de uma vida existe um narrador omnisciente, autodiegético (relata a história na primeira pessoa e é a personagem principal), existe também uma acção e diversos tempos e espaços. Várias personagens secundárias e vários figurantes ilustram os momentos da narração. Todavia, a mesma adopta diferentes modos de expressão: por vezes, nos momentos de tristeza, sente o monólogo... Tem a sensação de que nada faz sentido e que está completamente só. Sente-se desprotegida.
Em situações tensas surge o diálogo, o confronto de opiniões divergentes; em situações aborrecidas surge o aparte (a crítica está patente...); quando está a personagem principal está apaixonada divaga no mundo da poesia e no mundo descritivo ( o pormenor descritivo é essencial para que se lembre dos momentos que viveu); quando vive, está presente a narração - usa verbos de movimento, recorre, geralmente, ao Pretérito Perfeito.
Porém, existe um lápis, existe uma mão, um cérebro e uma imaginação...
Existe algo ou alguém que é superior e que já escreveu a história que esse narrador se prepara para contar...
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