quinta-feira, 2 de março de 2006
Olá! Sou a Andreia e sou humana, mas sou uma humana verdadeira!
Não gosto de imitações! Eu sou completa; tenho uma parte boa e tenho uma parte má, mas tento moldar ambas.
Sim, sinto o fogo do ciúme, sinto a raiva que me dilacera, sinto indiferença, sinto ódio, sinto pena, sinto a ternura e a amizade, sinto o amor e a esperança que teima em entrar na minha vida.
Cresci muito depressa e já não sou uma adolescente, mas sim uma mulher. Sim, tenho um lado demasiado tímido (que poucos conhecem) e um lado demasiado extrovertido (que muitos criticam). Não resumo a minha existência; sei que ainda vou mudar e que vou ter de passar por muitas coisas pelas quais não gostaria de passar; mas também sei que me tornarei forte e que isso me ajudará a elevar a minha fasquia.
Não sou um paradigma nem quero ser, apesar de muitos me verem como isso; apesar de muitos me julgarem, apesar de muitos me magoarem e voltarem a magoar.
Apesar de tudo isso, consigo impor o que sou. Muitos consideram-me uma pessoa fria, austera...
Sim, é essa a primeira imagem que dou de mim. Na verdade, isso não é verdade.
Tenho pena que muitos me atirem pedras, ferindo-me o coração, o ser, a alma...
Tenho pena que jovens como eu sejam tão radicais e que não saibam ser pessoas.
Tenho pena, mas tenho a ínfima esperança de que tudo possa mudar...
Conheço verdades que me foram impostas; conheço um mundo de opções; conheço diferentes pessoas e diferentes reacções.
Sim, observo.
Sim, escuto.
Sim, saboreio os momentos.
Sim, sou uma pessoa.
Sim, eu finjo.
Sim, eu sinto ciúmes.
Sim, eu sinto raiva.
Sim, eu sinto a ternura.
Sim, eu sinto a amizade.
Sim, eu sinto as diferentes formas de amor.
Sim, eu sinto-me e conheço-me.
Eu observo-me e julgo-me.
É por isso que me considero uma pessoa.
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