Eu quero controlar
Aquilo que sinto
Sem me poder controlar.
Eu quero ser o centro.
Eu quero ser o porto seguro.
Eu quero ser a mão
Que aperta a tua
Quando a tempestade
Ameaça separar-nos.
Eu controlo-te.
Eu não te controlo.
O quê?
Sentimentos? Vivências?
Histórias que passam por nós
Sem piedade e nos ferem.
Apenas lágrimas provocadas pela tortura
Que é não poder controlar os meus sentimentos.
Apenas sorrisos amarelecidos pela força do coração
Que, ferido, tenta resistir.
Dissimulo. Digo que não
Quando quero dizer sim.
Penso que tudo se encontra na minha concha protectora.
Mas a realidade é outra!
Tenho a concha partida, magoada.
A qualquer momento aquilo que me pertence me pode abandonar!
E depois? Será que ainda controlo coisa alguma?
2 comentários:
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