sábado, 8 de julho de 2006

Na imensidão da Lealdade...

Tanta gente a tenta encontrar! Tanta gente a quer possuir violentamente! Tanta...! Todavia, a meiga Liberdade esquiva-se... Não quer pertencer a ninguém; apenas quer estar em cada um e em todos. Quer sentir que pode compartilhar as horas amargas, quer sentir que o amargo gume da faca da traição nunca rasgará os sentimentos do corpo em que se encontra...
Tão insegura, tão frágil... Imensa, mas frágil... Mostra-se forte, tem medo que alguém se lembre de a despir, de a ver no seu estado natural... Tem medo de errar, de querer demasiado... Tem medo de se magoar quando o "depois" chegar de mansinho e a acordar com os primeiros raios de sol que enfeitam as mais belas manhãs...
Na imensidão da Lealdade todos se perdem... Quem decide aceitá-la até ao último minuto de luz vê-se obrigado a esquecer o resto, a cumprir as regras do jogo... Nem todos o conseguem. Não se perdem totalmente, não se entregam... E a pobre Lealdade chora sem parar... E ninguém pode reverter o jogo...

2 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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