quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Estrelas cadentes

Os olhos teus são duas estrelas cadentes.
Apenas os vi uma vez
E nunca mais me saíram do pensamento.
Nunca mais.

Apressadas, bailando no manto negro
Que, entretanto, ocupara o seu lugar.
Felizes, passeando pelo Céu.

Os olhos teus têm o brilho peculiar,
A Natureza indefinida.
Os olhos teus têm a tua luz.

A luz que só eu vejo.

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