Ainda acredito que te vou ver brilhar,Luz.
Observar-te-ei no fundo do buraco negro
Em que, irracionalmente, me meti.
Estarás lá para me ajudar a habituar
Os meus chorosos olhos à claridade
Que há muito não vejo.
Não sei como é o dia.
Só conheço a noite que me algema,
Tortura e, simultaneamente, regozija
Por me ver assim.
Assim- um farrapo.
Neste túnel chamado vida
Já me tentei esconder,
Deturpar o sentido desta existência madrasta.
Mas tudo em vão.
Tudo.
Só tu me podes resgatar de mim mesma.
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