quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Na escuridão da tua alma

Na escuridão da tua alma,
Os meus versos transformam-se em poeira.
As minhas palavras não apagam nem transformam aquilo que és.

Não posso utilizar eufemismos para disfarçar
As tuas lágrimas.E as minhas.
Na escuridão da tua alma apenas eu vejo.
Povoada de sombras, de luzes sem vida.

Na escuridão da tua alma.

E questiono-me vezes sem conta.
E grito.
E choro.
E desisto sem querer desistir.

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