quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Solidão

Solidão, vai-te embora!
Não percorras a minha pele
Deixando a tua profunda marca de tristeza.
Vai!

Não sejas delicada,
Rasga os tecidos que me protegem.
E afasta-te de mim para sempre!
Vai!

Doce solidão, não me mantenhas prisioneira
De mim mesma dentro das tuas grades de ilusão.
Solidão, abandona-me.

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