quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Luz misteriosa...

Sinto-me fria.
Sinto-me vulnerável.

Esta luz confunde-me.
Não sei de onde vem,
Não a sinto como minha.
É uma luz misteriosa que alimenta aquilo que sou agora.

Agora. Aquilo em que me transformei neste momento,
Não o que realmente sou.
Estou fria, vulnerável.
Frágil.

Esta luz não me ampara,
Não me ajuda a procurar as chaves de que necessito
Para abrir o baú dos sonhos.

Talvez o sonho que me foi destinado
Seja um mistério que se destruirá
Quando a chave rodar na fechadura...

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