sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Fantasmas...

Os meus olhos choram, displicentes;
O meu corpo não responde aos estímulos exteriores.
Tudo se quebra a meu redor.
Já não sou quem era anteriormente.

Sou apenas o fantasma que habita castelos em ruínas,
em ruínas de quimeras, de tempestades de emoções.

Vagueio pela noite escura.
Deambulo pelos locais mais nefandos,
Alimento-me da podridão.

Eu e os outros fantasmas.
Aqui não estamos sós.
Aqui encontramos a réstia de esperança que vilmente
Nos arrancaram.

Para além da esperança, furtaram a luz dos nossos olhos.
E agora estamos aqui, em plena noite, esperando que o Destino
Nos encontre...

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