As velhas memórias misturam-se com as folhas acastanhadas
Do Outono. Fazem parte do vento agreste que fustiga o meu coração.
As velhas memórias, cobertas de pó e teias de aranha, estão no sótão.
Estão sós e apertadas naquela caixinha de madeira.
As velhas memórias são minhas, que vivo.
São minhas, que choro.
São minhas, que não amo.
As velhas memórias daquele olhar tão meigo
São minhas. São minhas as memórias do segundo toque na pele
Na hora do adeus.
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