Foi a última vez que falámos.
A última vez.
Nada mais do que somente a última,
A derradeira. A cruel.
Eu estava feliz. E pensava que tu também estavas.
Até já.
Foi a última vez que falámos.
Depois disso, tu já não eras tu.
Eu era a mesma.
Sempre misteriosa e receosa.
Maldito até já! Maldita mão que o escreveu!
Maldito coração que o sentiu.
Maldita carne sedenta de gozo...
A derradeira. Agora tu estás feliz e pensas que eu também estou.
Mas não. Ai não!
Agora não sei se a minha mão voltará a escrever.
E se ela não escrever até já, escreverá adeus.
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