Trago no meu peito o teu anel.
Está preso a mim.
Não pode uma vida acabar aqui.
Um anjo subiu aos céus.
As lágrimas que os meus olhos ferem
Não ferem mais que o coração.
Mas ele pesa. A dor é tão grande.
Insuportável, divina.
Sou eu, meu Anjo, merecedora deste Bem e deste Mal?
Terrena sou e a mais não aspiro ser.
Trago no meu peito o teu anel.
Bem perto da minha pele.
Anjo meu, que velas o meu descanso,
Suplico-te! Volta para mim!
Não me deixes entregue ao ferro ferrugento
Que aqui habita.
Volta.
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