O que é? Não é nada.
O que sente? Nada.
Quem é? Nada.
Nada.
Mas sente-se ao rubro.
Leve e solto. Seus passos não se percebem
Na confusão da cidade.
Não é nada.
Sua alma de vis gestos se desprendeu.
Já não possui nada.
Assim, sorri sem ser nada.
Vive sem ser nada.
Sente sem sentir nada.
É um Nada, um sem-abrigo da saudade.
Um corpo feito de nada no meio
Do nada que é a urbe.
Está em êxtase e não sente nada!
Quem continua a ser?
Nada!
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