segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Memórias perdidas

Na floresta de horrores se refugiam.
Sós, isoladas, desprovidas de bem e de mal.
Apenas instinto de sobrevivência.
Perdidas, ainda vivas.

Árvores de copa frondosa acompanham o ritmo lento.
Olhos reluzentes, atentos.
O que acontecerá a seguir?

Não sabem as memórias.
Não têm rumo dentro de mim,
Floresta. O tudo e o nada transformam-se no elixir da vida.


Sei que estou perdida, mas sei onde estou e quem sou.

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