Não haverá outra igual!
Nunca mais!
Não haverá chuva de estrelas como aquela que nos acolheu
Em seus braços protectores.
Os violinos não dançarão no mesmo compasso,
A brisa não soprará com tanta leveza.
Os passos não se enquadrarão naquele nosso espaço.
Não, meu amor.
Não.
E na inconstância dos afectos, aquela noite foi celebrada.
Na imprevisibilidade do momento,
Na loucura do pensamento
E na certeza do sentimento, querido.
Foi a nossa última noite.
Agora eu estou sentada no frio chão
A carpir as mágoas e desejar a noite que não volta.
Agora tu estás dentro de ti a encontrar um rumo,
Misterioso, subtil...como sempre.
Não te conheço de outra forma.
Sem comentários:
Enviar um comentário