segunda-feira, 9 de outubro de 2006

O silêncio das memórias

Não proferem uma palavra.
É demasiado doloroso.
Não gritam.
É sufocante.

Memórias caladas ao longo dos tempos.
Feridas em sangue, não saram.
Permanecem, ferem.

Memórias tristes e displicentes.
Volúveis, vulneráveis.
Sorridentes e dissimuladas.

Um grito em silêncio, finalmente!
Não ouvi. Não quis ouvir.
Já não me lembro...

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