sábado, 10 de junho de 2006

A magia do Tempo...

Pura, cristalina...
O feiticeiro poderoso
Que a emana conhece a sua sina...
O seu querer desventurado
Divaga por entre as poções inequívocas...

Arrepio de afecto.
Mágoa da paixão
Pelo Tempo,
Pela sua magia...

Não há nada. Não é nada.
Apenas passa sem saber o que quer.
Quer atravessar alguém.
Sente-se desesperada!

Oh! Vida maldita!
Não deixas que a magia se espalhe!
Não deixas que a brancura se apodere
Dos corpos servis que a ti se dedicam!

Tempo de magia! Tempo de ter tempo
Para que as setas do amor se espalhem!

Ó tempo deveras cruel,
Durante quanto tempo
Espalharás a magia
Do teu fel?

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