A quimera. Por outras palavras, o sonho. Este é o expoente máximo da liberdade. Curiosamente, alguns sonhos são misteriosos, estranhos... O nosso subconsciente leva-nos por caminhos jamais imaginados, jamais percorridos e, também, esquecidos. Só uma parte do nosso ser é capaz de guardar o sonho a sete chaves, transformando-o no mistério da vida...
Sonhar é ser livre, é cativar a própria liberdade, percorrer mares e montanhas confiando a sua própria vida...
Vida, a mãe do sonho... Todos os conceitos se unem, se completam...
O sono abençoa a razão de viver da progenitora, acalma a cria indefesa e inapta para enfrentar a selva mundana que espera o momento ideal para se tornar cerrada, negra...
Muitos tentaram descobrir o sonho, tentaram iludir a própria ilusão, mas não tiveram sucesso... A força da quimera é invencível. A liberdade pode ser retirada, mas não totalmente. Quem vive no mundo do sonho é o ser mais livre que existe, aquele que não se preocupa com os falsos sonhos dos outros, aquele que apenas se preocupa em tentar descobrir a alma gémea da pedra preciosa que tem entre mãos... A pedra preciosa delicada e rara que lhe confere tranquilidade, paz de espírito...
E quando os sonhos acabam? A morte chega... Todos os sonhos foram vividos, a praia está deserta... O mar já não possui a clarividência para acariciar a areia fina que se entrelaça na sua plácida espuma...
1 comentário:
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