sábado, 10 de junho de 2006

A morte do tempo...

Silêncio! O relógio parou.
Não há horas, minutos, segundos.
A escuridão assola o tempo,
Que, por instantes, dá tréguas.

Tu és aquilo que o tempo faz de ti.
Tu és a rotina, o hábito sufocante
Que te lembra a obrigação,
Que vinca a tua solidão disfarçada.

Como o teu tempo parou,
Como o meu tempo parou,
Podemos fazer o que queremos.
"Por fim vivemos!", exclamamos!

Ah..paz! Um encontro com um "eu",
Com um "tu",
Com um "nós"...
E tudo devido à morte do Gigante da Solidão...

Contudo, essa sua perda de vida é efémera...
Renascerá mais forte e implacável do que nunca...
Aterrorizará as sombras...
Fará com que as recordações dos fantasmas do passado surjam...

E, com elas, eu e tu não seremos capazes de resistir...
Queiramos ou não,
O destino do tempo não está na nossa frágil mão...

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