Do céu caem as mais puras lágrimas...
No verde prado tudo murcha...
A Mãe Natureza cumpriu o destino
E nada mudará este ciclo vespertino!
O choro abraça o sorriso de outrora,
A desilusão envolve suavemente
A ilusão do agora,
Enquanto o vazio chega tranquilamente...
Um oceano de preocupações
Devora o ser que lacrimeja...
Um mundo sem sorrisos de várias estações
Não tem força para cumprir o que deseja...
E o esforço permanece.
Ele tenta sorrir.
Tenta disfarçar a dor
Que fere o seu mais puro amor.
Mas não consegue.
Apenas porque a alma não tem vontade
De conviver com a verdade
E viver o momento que se segue.
Apenas porque é difícil fingir
Aquilo que o frágil ser
Está a sentir
Com um sorriso meramente falso.
Apenas porque o sorriso
Cresce no fundo de cada pessoa,
Não se preocupa com a alta proa
Que segura em seus braços a delicadeza
De um aviso
Que chegara tarde e já sem defesa...
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