O infinito é o limite. Voar, voar, voar. Voar para longe deste mundo cruel que nos sufoca. Voar para longe destas criaturas que se dizem humanas. Voar para longe de nós mesmos.
Era bom se possuíssemos asas grandes e protectoras; asas que nos levassem até outros locais, asas "físicas" que nos transportassem até aos locais mais soturnos.
Porém, também era bom se possuíssemos asas interiores... Asas que erradicassem aquilo que não queremos sentir e que tanto nos faz sofrer... Asas capazes de nos erradicar de nós mesmos.
Tudo é um sonho, quimera; pura fantasia. As asas não existem. Ou melhor, as asas existem nos animais que têm estrutura para as possuir. Nós, vulgares humanos, não conhecemos os nossos limites. Nós, vulgares humanos, usamos o nosso poder e abusamos do mesmo. Ele é capaz de nos cegar; ele é capaz de nos fazer cometer as maiores atrocidades. Perdemos tudo. Apenas o poder é o nosso "braço direito". Contudo, um dia, esse poder quebra. Esse poder não é eterno, esse poder é apenas uma sombra daquilo que somos.
O poder é um nada.
Voar é ser livre. E nós, humanos, não somos livres. Somos escravos de nós mesmos, do nosso corpo, da nossa vontade e dos nossos impulsos. Portanto, não podemos receber graça tão bela como a de voar!
Só os super-heróis o conseguem fazer; e nós, humanos, de super-heróis não temos nada! E porquê?
A resposta é simples: porque queremos aquilo que não temos e porque somos egoístas. Os super-heróis podem voar porque não o desejaram, são altruístas...
A verdade é dura...
Voar é uma realidade...
O ser humano é um fumo que fustiga o mundo...
A verdade é cruel...
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