terça-feira, 25 de abril de 2006

Sombra do deserto...

Os camelos estugam o passo.
Os tuaregues seguem p seu trilho.
O deserto continua impávido e sereno;
A areia consegue manter um tom ameno.
Ao longe vê-se o brilho
Da água que às palmeiras dá um abraço.
A ilusão persiste na mente do viajante.
Uma sombra esconde-se nas pequenas pedras e ervas
Que da imensidão são servas...

A sombra do deserto aterroriza todas as sombras;
Mata o vulgar animal,
Adquire uma força brutal
Quando luta pelo seu objectivo.

É a rainha da noite e do dia;
É a alma da pacatez.
É a possuidora da altivez
E da melancólica alegria...

É uma sombra que se esconde
Em locais que ninguém sabe onde.
Apenas se sabe que os espinhos dos cactos
Ferem e hostilizam o retrato dos factos...

Sem comentários: