Os camelos estugam o passo.
Os tuaregues seguem p seu trilho.
O deserto continua impávido e sereno;
A areia consegue manter um tom ameno.
Ao longe vê-se o brilho
Da água que às palmeiras dá um abraço.
A ilusão persiste na mente do viajante.
Uma sombra esconde-se nas pequenas pedras e ervas
Que da imensidão são servas...
A sombra do deserto aterroriza todas as sombras;
Mata o vulgar animal,
Adquire uma força brutal
Quando luta pelo seu objectivo.
É a rainha da noite e do dia;
É a alma da pacatez.
É a possuidora da altivez
E da melancólica alegria...
É uma sombra que se esconde
Em locais que ninguém sabe onde.
Apenas se sabe que os espinhos dos cactos
Ferem e hostilizam o retrato dos factos...
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