O sorriso, um sorriso. Ter sempre o sorriso nos lábios é diferente de esboçar um sorriso. Tudo depende de cada pessoa e da forma como encara a vida e tudo aquilo que lhe diz respeito: problemas, preocupações, alegrias, indiferenças, ciúmes, ódios, formas de contornar os obstáculos... Portanto, há pessoas que, pura e simplesmente, não sabem sorrir. Não sabem sorrir porque têm as marcas da vida na pele, não sabem sorrir porque apenas a tristeza e a dor existem nas suas vidas... Não sabem sorrir porque ninguém lhes ensinou.
Contudo, os mais sentidos sorrisos são aqueles que ninguém vê: os sorrisos da alma! Vemos alguém sisudo (exteriormente), mas não sabemos se a alma desse alguém sabe sorrir! Parece estranho; parece algo inimaginável... Mas, quantas e quantas vezes demos pelo nosso ser a sorrir? Quantas e quantas vezes houve uma reacção que nos mostrou um sorriso interior? Quantas e quantas vezes o nosso olhar foi o reflexo exterior desse sorriso escondido?
Quantas e quantas vezes esse sorriso interior quis conhecer a face humana e não conseguiu? Quantas e quantas vezes esse sorriso quis ensinar o outro sorriso a sorrir?
A vida é mesmo assim. Pessoas diferentes têm reacções diferentes, formas de agir diferentes, sorrisos diferentes...
Afinal, porque sorrimos?
Para mostrar o quão estamos felizes? Para mostrar que a vida nos corre bem? Ou será que sorrimos apenas para esconder a podridão de uma vida mal delineada?
E será que aqueles que, à primeira vista, não sorriem não serão mais felizes e realizados que aqueles em cujo rosto baila um sorriso?
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