quarta-feira, 19 de abril de 2006

Silêncio da Solidão...

Uma voz soa...
Um meigo cântico envolve a escuridão.
Uma simples alma voa
Para alcançar a insidiosa imensidão.

O silêncio da solidão
Habita a sua alma abstracta.
O silêncio da reflexão
Não aceita aquilo que constata:
o vazio, a calmaria...
O facto de não haver noite nem dia.

O silêncio da solidão é fatal.
É estar só no meio do nada.
É viver a turbulência da madrugada.
É retratar tudo de uma forma banal.

A solidão é doce e pura.
É um átomo.
É uma fracção irredutível.
É uma sensação indescritível.

Apenas é estar sozinho,
Sem voz...
Estar perdido no grande Caminho
Que possui uma armadilha atroz!

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