Uma voz soa...
Um meigo cântico envolve a escuridão.
Uma simples alma voa
Para alcançar a insidiosa imensidão.
O silêncio da solidão
Habita a sua alma abstracta.
O silêncio da reflexão
Não aceita aquilo que constata:
o vazio, a calmaria...
O facto de não haver noite nem dia.
O silêncio da solidão é fatal.
É estar só no meio do nada.
É viver a turbulência da madrugada.
É retratar tudo de uma forma banal.
A solidão é doce e pura.
É um átomo.
É uma fracção irredutível.
É uma sensação indescritível.
Apenas é estar sozinho,
Sem voz...
Estar perdido no grande Caminho
Que possui uma armadilha atroz!
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