quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Céu, salva-me!

Escuta o apelo desta serva.
Aqui jaz meu coração pecador.
Quero palavras para construir metáforas.
Quero sílabas para construir sonhos.

As lágrimas não acariciam a minha face.
Não sei onde se esconderam.
Procuro dentro de mim e encontro o vazio.
Procuro em todo o lado e encontro o vazio.

Já não me reconheço! Ai...não!
Onde está a alma sonhadora e dócil?
Quem é esta que me faz pecar?

Olhar ardente, coração frágil.
Céu, salva-me de mim
E das minhas lágrimas silenciosas.

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