Não quero escrever que choro.
Não tenho vergonha, não me admiro.
Simplesmente as lágrimas cruéis
Inundam os meus olhos
E eu nada posso fazer.
Resta-me esta sala vazia
Onde a dor ecoa
E o desespero passeia uma lâmina
No meu frágil pescoço.
Resta-me um pedaço de chão
Coberto de pó e pedaços de sonhos
Destruídos por aquele que desejo.
E nesse sítio escuro espero ansiosamente
Pela aurora que levará o meu corpo.
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